Este é um sermão sobre a proibição que Deus fez para Adão e Eva. Eles não deveriam comer da árvore proibida. Deus queria ensinar algumas lições para os pais de Caim e Abel. Veja quais são estes ensinamentos.
E o Senhor Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente,
Gênesis 2:16,17
mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
Uma proibição necessária
Quando Deus proibiu Adão e Eva de comerem do fruto da árvore da vida, não foi sem motivo. Deus queria ensinar algumas coisas muito importantes para esse casal. O primeiro motivo para realizar esta proibição era ensinar o homem que ele era apenas mais uma criatura no plano da criação. Deus queria evitar que Adão e Eva achassem que eles eram os soberanos de tudo.
Quando Deus separa para si uma parcela da criação, e diz ao casal que isto está para fora do seu domínio, queria mostrar quem governava. Deus é o soberano absoluto. Adão era apenas um vice-regente. O domínio que Adão exerceria sobre a criação deveria se limitar àquilo que Deus tinha estipulado. Esta proibição deveria ensinar a Adão humildade e responsabilidade com relação às coisas criadas por Deus.
Uma proibição única
Deus, como soberano, poderia ter feito uma lista de coisas proibidas para o primeiro casal. Ao invés disso, fez apenas uma. Ao analisarmos o relato de Gênesis vemos que as responsabilidades de Adão e Eva eram:
- Descansar e santificar o sábado (Gênesis 2:1-3)
- Cultivar o Jardim e o guardar (Gênesis 2:15)
- Comer de todas as árvores do jardim (Gênesis 2:16)
- Não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gênesis 2:17)
- Casar (Gênesis 2:18-24)
Dentre as 5 responsabilidades passadas por Deus a Adão e Eva, havia apenas uma proibição. Deus não queria que o homem ficasse sobrecarregado ou aflito com muitas regras para cuidas. Por isso Deus deu apenas uma proibição.
Além de demonstrar o carinho de Deus pelo casal, Ele também queria deixar claro quais eram as regras para o relacionamento entre eles. Quanto mais regras, mais complicadas as coisa são.
Uma proibição simples
Seguindo a ideia do tópico anterior, Deus queria facilitar as coisas para Adão e Eva. Além de ser uma única proibição, ela era bem clara.
mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
Gênesis 2:17
Deus foi claro quanto ao que esperava: não comam do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Não havia dúvidas. Não havia condicionantes. Não havia poréns. Não havia uma área cinza onde talvez, quem sabe, houvesse uma brecha para a possibilidade de comer do fruto. Deus deixou bem claro quais eram as regras do jogo.
Era uma proibição simples. Não tinha nada complicado ou confuso sobre isso. Não havia nada de misterioso nisso, nada em que o homem pudesse se enganar, nada que pudesse deixar espaço para a pergunta: Estou obedecendo ou não? Tudo estava claro, além da possibilidade de erro.
Uma proibição visível
A regra estabelecida por Deus tinha um caráter vísivel e prático. Era o fruto de uma árvore. A ação proibida era comer este fruto. A obediência não estava relacionada com algo imaginário.
A ação de obeiência ou pecado não era algo para dentro, mas para fora. Não era uma coisa de fé, mas de obras. Tudo nele era palpável e aberto — a árvore, a fruta, o lugar, a ameaça, as consequências.
Uma proibição fácil
O homem não poderia dizer que esta era uma proibição difícil de manter. Ele deveria deixar de comer apenas UMA fruta. Com certeza você teve ter uma lista de frutas que não gosta de comer. Deixar de comer uma delas não é tão dificíl.
Adão ainda tinha outro ponto a seu favor. Quanto gostamos muito de uma fruta, sentimos falta quando não a comemos com frequência. Adão nunca havia comido daquele fruto antes. Não tem como sentir falta de uma coisa que você não sabe como é. Não tinha como Adão sentir vontade por uma fruta que nunca havia comido.
Além disso, sendo um requisito negativo, não positivo, esta proibição reduzia a obediência à sua forma mais baixa e aos termos mais fáceis. Portanto, o pecado do homem foi maior. Ele era totalmente indesculpável.
Uma proibição com uma pena justa
Para que Adão e Eva entendesse a seriedade da proibição, Deus apresentou uma pena à altura: a pena de morte. Pode parecer um exagero por apenas comer uma fruta. Contudo, o que estava em jogo não era um fruto, mas a fidelidade à palavra e à vontade de Deus. Quando Adão e Eva comeram do fruto proibido se tornaram cúmplices das acusações de satanás: Deus era mentiroso, Deus era egoísta, Deus era injusto. Estas mesmas acusações custaram a satanás e seu anjos o Céu. Já para o primeiro casal custaram a imortalidade.
No dia em que o homem comeu da árvore, ele foi condenado. O Homem se tornou um ser condenado à morte. A sentença foi emitida. Esta morte trouxe consigo todo tipo de males e desgraças, para si e para o planeta que estava sob sua responsabilidade. A desobediência do homem trouxe consigo, ou incluida nela, a condenação, ira, miséria, separação de Deus. Tudo isso sem fim. Tudo imediato. Tudo irreversível.
Se Deus não tivesse agido, oferecendo um substituto, o primeiro casal teria deixado de existir naquele momento.
Conclusão
A proibição quanto ao fruto da árvore do bem e do mal demonstrou alguns atributos de Deus: justiça, clareza, bondade.
Esta proibição feita por Deus também era uma proteção que Ele oferecia contra as consequências do pecado.
Como você tem reagido diante das proibições de Deus? Você age como Adão e Eva, duvidando dos motivos e da vontade de Deus? Ou você tem se esforçado, através da graça e da ação deo Espírito Santo, para viver uma vida em conformidade com o plano divino?
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